O corpo humano, como qualquer organismo vivo, é concebido para se adaptar, se defender e se autocorrigir em caso de agressões traumáticas, emocionais, tóxicas, virais, microbianas ou do meio-ambiente. 

Quando sofremos agressões do meio externo, temos duas possibilidades de respostas: a primeira, quando o organismo está preparado e em boas condições, é reconhecer e combater o estimulo agressivo sem deixar vestígios, e a segunda, quando o organismo está incapacitado, no momento da agressão, de uma resposta adequada, é criar a memorização da agressão e modificar a vitalidade tecidual. Neste ultimo caso, a agressão deixa traços, marcas (cicatrizes) que atrapalham o funcionamento das células e dos tecidos orgânicos e ficam armazenadas na memória celular ou tecidual.

O terapeuta, através da micropalpação, procura no corpo do paciente o local onde foram instaladas as cicatrizes celulares (memórias), as quais provocarão os sintomas. Quando encontrados os “traumas”, estimula-se manualmente, com atos que simulam a agressão e desencadeiam o processo de auto-correção, restabelecendo as funções do organismo, eliminando as doenças e promovendo a saúde. Durante o atendimento, o terapeuta segue mapas criados a partir do estudo da embriologia para encontrar as cicatrizes patológicas inscritas no corpo e, através da mobilização delas consegue obter informações sobre o evento ocorrido.

A Microfisioterapia pode ser aplicada a todos os indivíduos em todas as idades, com objetivo terapêutico ou não. Sendo o tratamento preventivo ou curativo, a fim de promover a saúde e o bem-estar.

Os registros encontrados podem ser relacionados a traumas físicos, infecções, lesões tóxicas, traumas emocionais ou dificuldades existenciais que perturbam a pessoa. Consegue identificar também qual órgão foi afetado (hipófise, rim, estomago, músculos etc.) e a data do acontecimento. Informar ao paciente a data aproximada da agressão, através da contagem em dias, semanas, meses ou anos sobre a cicatriz patológica, é um fenômeno hoje explicado pela física quântica, e é uma informação interessante por permitir ao paciente saber a origem da desordem. O estudo sobre a memória tecidual e o princípio holográfico da física quântica auxilia na compreensão deste fenômeno.

O terapeuta ao encontrar os pontos que preservam a memória do evento (a cicatriz), utiliza toques específicos (que simulam o ocorrido) e em microescala, exatamente sobre os pontos indicados pelos mapas de tratamento para reinformar ao organismo sobre o ocorrido. Após exercer a correção manual o corpo inicia instantaneamente sua correção, mesmo que a agressão que gerou o desequilíbrio da saúde tenha ocorrido há décadas ou até mesmo durante a vida intrauterina.

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Indicações

As indicações da microkinesitherapie são muito amplas, tanto para os pacientes com dores e problemas físicos, quanto para os pacientes com conflitos e dores emocionais, os quais em ambos os casos podem ser bastante beneficiados com o tratamento. A técnica é aplicável em pacientes de quaisquer idades de vida, desde o recém nascido até a pessoa idosa. Como exemplos de indicações podemos citar:

  • alergias;
  • depressões;
  • distúrbios do sono;
  • dores físicas como lombalgias (dores na parte baixa da coluna);
  • cervicalgias (dores na região do pescoço);
  • enxaquecas;
  • cefaléias;
  • fibromialgia;
  • fobias e medos;
  • síndrome do pânico;
  • traumas emocionais (morte, rejeição, injustiça);
  • hérnias discais;
  • dor ciática;
  • refluxo gastroesofágico;
  • constipação intestinal;
  • diabetes;
  • problemas de tireóide;
  • endometriose;
  • doenças auto-imunes (artrite reumatóide, espondilite anquilosante, etc.);

Daniel Grosjean Patrice BéniniA Microkinesitherapie ou Microfisioterapia como é conhecida no Brasil, foi elaborada pelos franceses Daniel Grosjean e Patrice Bénini na década de oitenta, ambos com formação em Fisioterapia e Osteopatia, Estes autores iniciaram estudando as correlações embriológicas e filogenéticas do corpo.

O nome microkinesitherapie nasceu mais precisamente em 1982, como resultado da discussão entre seu inventor Daniel GROSJEAN e o médico gastrologista Pierre CARAYON durante um experimento com 60 pacientes portadores de colopatia crônica. Esse estudo foi do tipo duplo cego e randomizado. O resultado mostrou que 74% dos indivíduos que receberam a Microfisioterapia como tratamento, reestabeleceram a função normal do intestino segundo a avaliação médica. O grupo que recebeu o tratamento placebo obteve melhora de 38%. Mais de 42 estudos científicos foram realizados, incluindo missões humanitárias que aconteceram em países marcados por desastres, como o acidente nuclear em Chernobil, na Ucrânia, as crianças abandonadas na Rússia, e em regiões da África Ocidental.

O termo “micro” vem do grego e significa pequeno e “kinesi” movimento, ou seja, tratamento por pequenos movimentos.

Atualmente cerca de 5.000 fisioterapeutas atuam utilizando a técnica pelo mundo, na França, Bélgica, Alemanha, Polônia, África, Espanha, Canadá, Brasil, Russia, etc.. No Brasil a técnica começou a ser difundida em 2003, tratando-se de um curso de extensão para fisioterapeutas com duração de dois anos.

A pedra fundamental desta técnica é a noção da importância da informação.

Dentro da visão da Física quântica, o físico indiano Amit Goswami nos diz que tudo é vibração, tudo é informação. Se eu sou capaz de gerar um pensamento, esse é capaz de se materializar. Com a mudança da consciência eu sou capaz de criar campos vibracionais que vão interferir nos átomos, moléculas, até repercutirem em nossos tecidos de forma positiva ou negativa de acordo com o que pensamos, vivenciamos e percebemos o nosso ambiente. Quando penso gero possibilidades e as possibilidades geram a matéria. Por meio da consciência sou capaz de gerar mudanças comportamentais que me levam a um caminho positivo de materialização. Para modificarmos a maneira de encararmos nossos conflitos não precisamos modificar o ambiente, podemos alterar a percepção frente ao ambiente. Com isso mudamos nossas respostas cerebrais e consequentemente corporais (Josie Kromer & Emanuel Corbel). Se tudo é informação eu posso tudo. Não há limites dentro das possibilidades. Mudando nossas frequências vibracionais podemos modificar a nós mesmos. Depois ajudamos pessoas que estão próximas (família, pacientes, amigos) para então podermos ajudar todo o mundo.

A Microfisioterapia identifica a memória nas camadas teciduais do indivíduo e estimula a liberação da informação através do toque sutil. Quando informamos a pessoa qual a situação, a percepção ou pensamento criador do sintoma ela tem a possiblidade de alterar tudo isso e evoluir.

Cada tecido que compõe o corpo humano é um conjunto de células animadas por oscilações e movimentos visíveis ao microscópio, sabemos que tudo que é vivo possui movimento. Sutherland, osteopata americano, fundador da osteopatia craniana, foi o primeiro a observar as junções cranianas e descobrir que as mesmas se destinavam ao movimento, apesar de sua aparência imóvel e dura, Sutherland percebeu um sutil movimento dos ossos do crânio e a continuidade deste movimento rítmico através de todos os tecidos do corpo. Ele observou que estes movimentos podiam ser percebidos somente a palpação manual e que apresentavam um ritmo vital de 8 a 12 movimentos por minuto e que as alterações deste ritmo também estavam relacionadas à saúde do individuo.

A Microfisioterapia identifica e trabalha sobre as regiões com diminuição ou perda do ritmo vital.

Após explicar as razões que motivaram sua consulta, o paciente se deita sobre a maca de consulta sem a necessidade de se despir na maioria das vezes. Os ritmos vitais são mais fáceis de sentir quando a roupa é leve. O terapeuta é bastante concentrado nas percepções e o paciente se sente confortável.

Na primeira parte do trabalho é realizada uma pesquisa micropalpatória no intuito de encontrar a etiologia (causa) responsável pela desordem observada, ou seja, evidenciar as cicatrizes patogênicas. A segunda parte consiste em procurar o sintoma que provém dessa etiologia. O terapeuta mantém uma mão na causa (na cicatriz) e procura com a outra mão a consequência (o sintoma) percorrendo a linha mediana do corpo e procurando o nível atingido. Uma vez definido o nível, ele procura, com uma palpação transversal deste nível, o tecido afetado que permite encontrar o sintoma e sua localização no corpo, que se manifesta por uma sensação de bloqueio entre o tecido afetado dentro do nível e o órgão atingido. Nesse momento, é possível definir aproximadamente a data na qual o acontecimento se instalou, solicitando-se pela palpação uma resposta do órgão a uma data definida pelo terapeuta. O organismo do paciente reage a essa data e a sensação de bloqueio é percebida de forma mais intensa pelas mãos do terapeuta. Apesar do elemento que explica este fenômeno não ser completamente compreendido, a data do traumatismo é uma informação interessante porque permite ao paciente compreender as causas passadas das dores presentes. Uma vez o terapeuta tendo identificado e localizado a cicatriz, um gesto palpatório específico para aquele tipo de agressão é aplicado dando início aos processos de autocura, quase instantaneamente. É um diálogo direto com a memória tecidual do paciente, efetuado pela palpação, sem outro suporte. O mecanismo de autocorreção é obtido dessa maneira, tanto em adultos, como em bebês ou em animais.

As desordens importantes que não puderam ser sanadas pelo paciente em tempo útil, no momento onde ocorreu a agressão e que estão em relação ao motivo da consulta foram encontradas e despertadas pelo terapeuta e reapresentadas ao orgânismo. Após a consulta, o organismo começa a excluí-las iniciando um mecanismo de eliminação destas memórias. Muitas vezes, o paciente se sentirá cansado durante as primeiras 48 horas. Durante esses dois dias, dores e emoções ligadas às cicatrizes patogênicas liberadas, podem voltar à “superfície”. Os pacientes são aconselhados a se hidratarem bem e a não realizarem esforços inúteis, a fim de facilitar esse período de eliminação.

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