A Leitura Biológica é uma abordagem de tratamento proposta por Emmanuel Corbel e Josie Kromer, tendo suas bases na Nova Medicina Germânica, sistematizada por Ryke Geerd Hamer.

Segundo Hamer, as patologias iniciam-se após um Hiperestresse vivenciado pela pessoa, uma situação em que ela foi pega de surpresa, muitas vezes vivido de forma aguda, dramática, sozinha e não conta a ninguém.

Imediatamente após o conflito o corpo já desencadeia automaticamente e inconscientemente uma cascata de eventos biológicos que afetam simultaneamente uma área do CÉREBRO, um ÓRGÃO, GLÂNDULA, algum grupo MUSCULAR ou ARTICULAÇÕES.

É o nosso SENTIMENTO e a nossa PERCEPÇÃO individual do conflito que determinará qual parte específica do cérebro receberá o choque e, consequentemente, quais sintomas físicos se manifestarão como resultado do conflito. Essa relação é extremamente precisa. PERCEPÇÃO – CÉREBRO – ÓRGÃO.

Consideramos também que um mesmo conflito pode afetar várias partes do cérebro e do corpo.

Se uma mulher se deparar, inesperadamente, com uma separação do marido, isso não significa, necessariamente, que ela sofrerá um “conflito de separação”, que em termos biológicos afetaria a pele e/ou sistema nervoso. A separação pode também ser vivenciada como “conflito de abandono” (afetando os rins), ou como “conflito de desvalorização” (afetando os ossos, levando a osteoporose), ou como “conflito de perda” (afetando os ovários). Aqui vale reforçar que a nossa Percepção é preponderante para o desenvolvimento da doença, porque para uma terceira pessoa, o mesmo evento pode ser completamente irrelevante, não gerando nenhum sintoma.

Situações bem concretas que a pessoa vive em seu cotidiano, família, trabalho, amigos e relacionamentos. A sensação de estar sozinho no meio do nada, aquele momento em que tudo desaba, dificuldades de procriação e ataque integridade. Problemas territoriais, onde é preciso dissuadir alguém ou mesmo demarcar seu espaço. Demissões repentinas, grandes medos, desvalorizações, sensações de impotência. Encontramos esses conflitos também nos animais, a natureza está repleta de exemplos. Todos esses conflitos são inerentes ao ser vivo.

Nossas células estão conectadas ao nosso cérebro computador. Esse cérebro é administrado pelas memórias que há em todo o universo. Há uma troca entre nossa percepção do universo que está evoluindo e nosso corpo. O cérebro é a interface dessa troca. Nós como terapeutas somos mensageiros entre o inconsciente e o consciente da pessoa.

O sintoma da pessoa é que vai nos guiar no atendimento. Nosso trabalho é investigativo, no intuito de encontrarmos junto com o paciente qual foi a situação geradora de todo problema.

Cada sintoma é relacionado a um órgão, uma parte do cérebro especifica que corresponde a uma percepção especifica da pessoa. O CÉREBRO grava TUDO!

A posição que o corpo está durante o conflito, as pessoas, o lugar do acontecimento, horário, o cheiro, o sabor! E tem mais ... Quando nos deparamos com alguns destes “trilhos”, o cérebro será remetido inconscientemente ao conflito e os sintomas aparecem.

Enquanto não houver a resolução e/ou a conscientização de que tal conflito é o gerador da manifestação dos sintomas, teremos sempre a tendência a repetir o conflito, uma espécie de “efeito hipnótico”, e consequentemente os sintomas não desaparecem.

Assim, fazemos as pessoas se conscientizarem dessa relação CONFLITO < -- > DOÊNÇA, ativando a autocura do organismo e a encontrarem respostas e evoluir. Essa conscientização faz o indivíduo poder optar e fazer suas escolhas.

Quando presenciamos alguém liberar seus traumas, livrarem-se de seus medos e suas dores, o trabalho se torna lindo, magnífico...

Uma jovem com fortes dores na coluna torácica quando ficava na posição sentada.

No atendimento, encontramos um fato em sua adolescência em que ela estava sentada e foi “humilhada” (essa foi sua percepção) por uma professora.

Este acontecimento a levou a um sentimento de impotência, desvalorização e sua integridade atingida. Hoje, quando está sentada e de alguma forma passa por uma situação semelhante àquela, não precisa ser nada muito forte, basta apenas ter dificuldade de resolver uma situação ou uma cobrança, ela revive inconscientemente aquele conflito e a dor aparece.

A partir do momento em que ela tomou consciência que o ocorrido em sua adolescência a programara para sentir essa dor, seu organismo imediatamente já iniciou o processo de auto-cura.

Além disso, ela melhorou a forma de reagir a essas situações e a dor que a incomodava há anos foi gradativamente diminuindo, até desaparecer.